Março 03 2017 0Comment

O que é uma Auditoria Energética?

A gestão energética nas empresas é fundamental para uma utilização racional dos combustíveis e da energia elétrica. No entanto, para que seja eficaz, tem de se basear em dados concretos.

De facto, para implementar as medidas adequadas numa instalação, é indispensável o controlo rigoroso dos seus consumos de energia.

Isto implica ter por base uma contabilidade energética que permita conhecer no tempo os consumos de todas as formas de energia utilizadas e a sua relação com a(o) produção/serviço da instalação. Desta forma, poderão estabelecer-se os consumos específicos de energia, assim como, os custos energéticos da atividade.

Para pôr em prática soluções que permitam reduzir energia em todas as utilizações, é necessário proceder a medições, recolhendo os dados necessários aos cálculos das várias perdas energéticas dos principais equipamentos consumidores de energia. Entramos assim no campo das auditorias energéticas, sendo estas uma ferramenta estratégica para que se possa elaborar um planeamento energético numa empresa.

Com efeito, qualquer programa de gestão de energia tem de estar fundamentado em objetivos numéricos, fornecidos pela auditoria, além de especificar em detalhe como alcançar esses objetivos. É, também, através do recurso a auditorias periódicas que o cumprimento desse mesmo programa deve ser verificado. Estas poderão, da mesma forma, permitir a reformulação ou elaboração de novos programas face a possíveis alterações introduzidas por novos equipamentos, processos ou produtos/serviços.

Uma Auditoria Energética é, portanto, um exame detalhado das condições de utilização de energia numa instalação (unidade fabril ou edifício) e nesse sentido constitui um instrumento fundamental para qualquer gestor de energia.

No entanto, podem considerar-se como fases constituintes, o planeamento, o trabalho de campo, o tratamento da informação recolhida e a elaboração do relatório final. Neste relatório deverá constar, de forma organizada, toda a informação obtida, assim como a análise sobre a situação energética da instalação em causa; as situações encontradas / observações e medições efetuadas durante a fase de trabalho de campo; a determinação de consumos específicos de energia por instalação global e operações e equipamentos maiores consumidores de energia incluindo a sua comparação com valores de referência; a identificação das anomalias e propostas das medidas de conservação de energia consideradas mais convenientes para anular ou diminuir as anomalias, com a indicação dos respetivos valores de investimentos associados à sua implementação.

 

Fonte: adene.pt

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